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O futuro de todas as novas tecnologias, incluindo a Realidade Virtual , deve ter em consideração dois pontos diferentes: a vertente tecnológica e o contexto social.

A vertente tecnológica inclui novas orientações, novos sentidos de pesquisa e o seu potencial uso para fins científicos. Já no que toca ao contexto social, é estudado a influência de novas tecnologias sobre a população em geral.

No geral, a maioria das aplicações de RV na atualidade tem baixa qualidade, mas mesmo assim são muito úteis e podem ser bastante persuasivas. Sem dúvida que a RV pode ter um grande futuro pela frente, mas esta tem também um grande desafio perante o utilizador, que é fazer sentir com o que este se sinta confortável e que consiga ter uma interação intuitiva num mundo virtual.

Como todos sabemos a RV pode simplesmente levar-nos a novos lugares e lugares em que nunca imaginamos estar. Isto de facto é bastante empolgante para a indústria do entretenimento e não só (existem possibilidades infinitas, como referimos já anteriormente). Um artigo do Washington Post apresenta um cenário de uma sala de aula no futuro “os estudantes de hoje em dia são aprendizes mais visuais, então o professor de histórico pede que eles coloquem o seu dispositivo RV e que o sigam numa visita de estudo até ao antigo Egito”.

Com o passar dos anos a RV vai se tornando mais próxima do mundo físico e vai ficando cada vez mais sensorial. Desta forma, a RV do futuro envolverá cada vez mais periféricos, cada vez mais com melhor qualidade e melhor desempenho. Os especialistas esperam que cada vez mais a RV se torne mais orientada para os sentidos do ser humano. Por exemplo, quanto melhor for a performance dos sensores de movimento utilizados nos dispositivos, melhor vai ser a experiência do utilizador, pois os seus movimentos no mundo virtual vão ser muito mais idênticos com os seus no mundo real. Tal como Frank Azor, cofundador da “Alienware”, explica “quando o utilizador começa a entender o resto dos sentidos, como os que sentimos no mundo real no nosso corpo, a temperatura o cheiro, o factor realidade dentro da RV torna-se cada vez mais forte e a parte virtual começa a desvanecer” .

Em suma, todo este processo de evolução vai, infelizmente, levar algum tempo em impor-se e, por isso, não devemos esperar que esta indústria se torne “mainstream” muito em breve. Os peritos acreditam que ainda vai demorar alguns anos até que a realidade virtual se torne um padrão. Por outro lado, as tecnologias mais imersivas e com melhor qualidade irão ser bastante caras para o público em geral.

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